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Marcola é acusado de mandar matar promotor de Justiça de dentro da cadeia

O principal líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, é acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de ter ordenado a morte do promotor de Justiça Lincoln Gakiya e o chefe da Coordenadoria dos Presídios da Região Oeste do Estado (Croeste), Roberto Medina, em dezembro de 2018. Ele já estava preso na ocasião.

Atualmente, ele está detido na Penitenciária Federal de Brasília, a Papuda, com pena total de 330 anos, seis meses e 24 dias de detenção.

O MP denunciou o homem, de 52 anos, à Justiça pelo crime de associação à organização criminosa e outros crimes. O pedido e a prisão foram autorizados pelo juiz Deyvison Heberth dos Reis, da 3ª Vara Criminal de Presidente Venceslau. Além do líder, também foram denunciados os presos Mauro César dos Santos Silva, 43 anos; Júlio César Figueira, 46 ano; Maria Elaine de Oliveira, 47 anos; e Alessandra Cristina Vieira, 41 anos.

O plano para matar o promotor e Medina foi descoberto em dezembro de 2018. Bilhetes codificados com informações sobre o crime foram encontrados durante revista em Maria Elaine, quando foi visitar Júlio César na cadeira, e em Alessandra, ao ver o companheiro Mauro no presídio. Este, era companheiro de cela de Marcola.

Entre as mensagens analisadas, havia ordens para matar Lincoln Gakiya e Roberto Medina, segundo a Polícia Civil. Na ocasião, os investigadores apuraram que os atentados seriam realizados em represália à transferência de líderes do PCC para penitenciárias federais.

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