Novo Papa Leão XIV afirma ter sentido durante a missa a presença espiritual do Papa Francisco
Durante a solene missa que marcou o início de seu pontificado, o Papa Leão XIV emocionou os fiéis ao expressar um profundo sentimento de comunhão espiritual com seu antecessor. Em suas palavras, ele afirmou: “Durante a missa, senti fortemente a presença espiritual do Papa Francisco, que nos acompanha do céu.” A declaração foi feita antes da oração do Regina Caeli, tradicionalmente rezada nos domingos do tempo pascal.
O novo Pontífice também aproveitou o momento para agradecer calorosamente a presença de milhares de romanos e fiéis vindos de várias partes do mundo, que lotaram a Praça São Pedro. Sua gratidão se estendeu, de maneira especial, às delegações oficiais de diversos países, aos representantes de outras igrejas cristãs, comunidades eclesiais e também de outras religiões. A presença de todos, destacou Leão XIV, simboliza a força da fraternidade universal e o desejo coletivo de paz e unidade.

Homenagem a Papa Francisco e Beatificação na França
Em sua homilia, Leão XIV reforçou a importância da comunhão dos santos, relembrando de maneira afetuosa o Papa Francisco. Segundo ele, a memória e a espiritualidade de Francisco continuam vivas e presentes na Igreja. Além disso, o Papa recordou a beatificação do padre Camille Côte de Beauregard, realizada no sábado anterior em Chambéry, na França. O sacerdote, que viveu entre o século XIX e início do século XX, foi reconhecido por seu testemunho de caridade pastoral e dedicação aos mais necessitados.

O Pontífice também dirigiu uma saudação especial aos milhares de peregrinos que participam do Jubileu da Fraternidade, agradecendo pela preservação das tradições de fé e devoção popular, que, segundo ele, mantêm viva a espiritualidade do povo cristão.

Clamor pela Paz nos Países em Conflito
Antes de encerrar a celebração, Papa Leão XIV fez um apelo contundente pelas populações vítimas das guerras. Ele destacou a dramática situação em Gaza, onde famílias inteiras enfrentam fome extrema, e lamentou as novas hostilidades em Mianmar, que continuam a ceifar vidas inocentes. Seguindo os passos de Francisco, voltou a usar a expressão “martirizada Ucrânia”, ao mencionar os esforços para que o país alcance, enfim, uma paz justa e duradoura.
Por fim, confiou o serviço do Papa e de toda a Igreja a Maria, invocando-a como Estrela do Mar e Mãe do Bom Conselho, pedindo sua intercessão pela paz no mundo.
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