John Fox, herói afro-americano, reconhecido 50 anos após sua morte na guerra.
Natal de 1944. Em uma pequena cidade na Itália, o soldado americano John R. Fox e sua unidade estavam tentando comemorar o que podiam. Foi um breve intervalo após meses de combates, no meio do inferno da Segunda Guerra Mundial.
O que eles não sabiam era que naquela noite, enquanto partilhavam um momento de paz, soldados alemães já se infiltravam silenciosamente na cidade.
Às 4 da manhã, o ataque surpresa começou. As tropas americanas, exaustas e superadas, foram forçadas a se retirarem.
Mas John Fox decidiu ficar.
De um prédio, coordenou os ataques de artilharia para conter o avanço inimigo. Logo depois, ele percebeu algo: estava completamente cercado. Já não havia saída. Então, ele fez o impensável.
Ordenou um ataque de artilharia na sua própria posição.
O operador de rádio – seu amigo próximo, Otis Zachary – hesitou. Mas John foi claro:

- “Fogo à vontade. ”
E eles cumpriram.
Quando os americanos recuperaram a cidade, encontraram o corpo do John nos escombros… e ao seu redor, mais de 100 soldados alemães mortos.
Tinha prendido o inimigo. Tinha salvo a sua unidade. À custa da sua vida.
Mas John Fox não foi condecorado.
Não nessa altura.
Porque ele era afro-americano. Durante décadas, seu sacrifício foi ignorado.
Só em 1997, mais de 50 anos depois, o governo dos EUA lhe concedeu a Medalha de Honra.
A história de John Fox não é apenas a de um herói.
É a de um homem que escolheu morrer para que outros vivessem.
E que mesmo quando o seu país E.U.A. não lhe deu justiça… A história fez.
Fonte: Facebook – Crônicas históricas