Cristiano Ronaldo, 2016
️ “Paris, 10 de julho de 2016: o estádio vibrava, o mundo assistia.
A final do Euro estava em jogo e Cristiano Ronaldo, capitão da seleção portuguesa, levava nos ombros o peso de um país inteiro.
Mas aos 25 minutos, o destino trocou-lhe as voltas.
Uma entrada dura, uma dor no joelho, a tentativa de continuar… e depois, as lágrimas.
Sentado no relvado, com o coração em pedaços, Cristiano chorava.
Não pela dor física, mas por saber que não podia continuar a lutar ali dentro, com os seus.
Foi nesse momento que ela apareceu.
Leve. Silenciosa. Serena.
Uma borboleta pousou-lhe no rosto, como quem quer limpar as lágrimas sem as tocar.
Não teve pressa.
Ficou ali, como se quisesse sussurrar-lhe algo que só os dois entendessem.

Na bancada, a irmã, Elma, viu uma borboleta pousar-lhe na perna no mesmo instante.
Sentiu algo que não soube explicar — só depois, vendo as imagens, percebeu. Aquela borboleta não era só uma borboleta.
Era o pai.
José Dinis Aveiro, que partira anos antes, mas nunca deixara os seus filhos.
Nesse momento, ali no relvado, foi como se tivesse descido do céu para dizer:
“Estou contigo, meu filho.
Mesmo quando não podes jogar, ainda és o nosso campeão.”
Cristiano levantou-se.
Saiu do campo em lágrimas… mas voltou, não como jogador, mas como líder. Incentivou, gritou, guiou.
E Portugal venceu.
A borboleta desapareceu, mas deixou algo que ficou para sempre.
Não se tratava de sorte.
Era amor.
Presença.
Fé.
Era um pai, disfarçado de asas, a segurar o filho num dos momentos mais difíceis… e mais vitoriosos da sua Vida.
Fonte: Facebook – Eu e a Vida